A propaganda tornou-se
nas últimas décadas uma arte capaz de gerar excelentes resultados para os
grupos e/ou organizações que a dominam. Hoje em dia, existem pessoas que se
especializam em tornar um briefing de
uma sala de reuniões em campanhas que encantam e convencem possíveis
consumidores a querer aquele produto que lhes é apresentado.
A propaganda não traz
consigo apenas uma marca, ela é recheada de elementos, sejam eles visuais,
sonoros ou gráficos, que transmitem ideias, princípios e uma mensagem.
No mundo globalizado
de hoje, estamos diariamente expostos as mais variadas marcas de tudo o que se
pode imaginar. É como se saíssemos de casa com destino à feira; lá os
comerciantes fazem de tudo para chamar nossa atenção e nos convencer de que as “frutas
e verduras” mais frescas e saborosas estão nas prateleiras das suas barracas.
Com as grandes marcas – sejam elas de alimentos, roupas, automóveis e por ai
afora – isso também acontece, mas de uma maneira sutil, despida de tumultos.
Esses feirantes usam a linguagem que só o nosso homem interior compreende.
Então voltamos da feira, mas as palavras dos vendedores permanecem vivas em
nossa consciência. Elas são mais frescas que os tomates que trouxemos na
sacola!
Somos os homens do
século XXI, vivemos na era das evoluções, das descobertas, onde o novo de hoje,
torna-se obsoleto amanhã. Mas para ser homem com “H” maiúsculo não basta prover
o sustento do lar, respeitar a família, como faziam nossos patriarcas, isso é
tarefa básica. É preciso ter o carro do ano na garagem, usar as roupas da grife
mais badalada da estação, e quando alguém ligar para você, por favor, atenda
seu smartphone de 64 gigas de memória, para que os outros tenham a convicção
que és um admirador do trabalho de Steve Jobs. Se você sentir sede, vá ao
barzinho mais próximo e peça o refrigerante que o galã da novela das oito
estava bebendo a beira da piscina. Agora me responda: do que são compostos
todos estes itens listados acima? Eles são mais que produtos que facilitam a
nossa vida. São armaduras sociais de uma geração criada na sociedade do consumo
desenfreado. O importante é ter; o ser pode ficar em segundo plano.
Em suma, nós
precisamos consumir para viver, isso é verdade. No entanto, existem certas
atitudes que caracteriza o quanto este homem moderno e bem resolvido é refém do
que os meios de comunicação estandardizam como sendo a escolha certa. Será que
eu e você somos assim? Vale a pena parar dois minutos ou três minutos e fazer
uma auto-análise.minutos ou três minutos e fazer uma auto-análise.
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