Palavra que mexe com o conjunto de todas as classes. Muitas vezes tem uma conotação demonstrativa de ostentação, mas a participação silenciosa, feita de coração, é a que traz satisfação mais para quem doa do que para quem recebe.
Nos EUA, pessoas físicas e jurídicas beneficiam
instituições educacionais, hospitalares, religiosas, ONG’S, como uma forma
cultural de cooperação. No nosso meio, geralmente a filantropia tem um enfoque
religioso ou é determinante de exposição na mídia, especialmente em crônicas
sociais.
De outra forma, a instituição que recebe deve ser transparente
nas colaborações financeiras, expondo sua aplicação ou promovendo a
participação voluntária cooperativa das pessoas envolvidas em seus trabalhos.
Para quem deseja doar recursos à uma instituição,
o ideal é a apresentação pela entidade de uma lista de suas necessidades, para
que o doador escolha um dos produtos solicitados e adquira aquele que está
dentro de suas possibilidades. A entrega de recursos em espécie traz sempre
dúvidas em seu destino, especialmente se esta não for explicitada em sua
divulgação.
Torna-se necessário o histórico de quem recebe e particularmente
escolher uma instituição próxima do seu local de moradia, sua cidade, para que
o tempo de colaboração ou o dinheiro, sejam melhor fiscalizados em sua
comunidade. Tudo isso porque a entidade pode ser filantrópica ou pilantrópica,
conforme o que norteia o seu caráter.
Grandes tragédias costumam comover a sociedade
como um todo, e a melhor cooperação é em trabalho voluntário ou em gêneros a
qualquer outro tipo de oferta.
Enfim a filantropia não envolve somente doação em
recursos pecuniários, mas pode ser representada melhor ainda por processo
participativo em horas dedicadas à uma
organização educacional ou social, de abrangência comunitária.
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