terça-feira, 7 de agosto de 2012

Som alto pode prejudicar a audição, memória e a aprendizagem




Grande parte das pessoas sabe que o excesso de barulho no trânsito como buzinas, apitos, carros de som, britadeiras, turbinas de avião, cortadores de grama e shows de rock, por exemplo, podem causar sérios problemas de audição.

A deficiência pode ser irrecuperável segundo os otorrinos.

Como todo o organismo, as células auditivas também sofrem a ação da idade, especialmente quando outras doenças estão associadas como diabetes, hipertensão e aumento de colesterol.

Mas não são somente os mais velhos que estão sujeitos a estes problemas. Os jovens frequentadores de baladas, usuários de fones de ouvido em alto volume, vídeo games, são vítimas dos agentes responsáveis por danos ao aparelho auditivo.

Entretanto, o mais preocupante é o resultado de pesquisas feitas em animais de laboratório com sons mais altos que o considerado seguro (70 a 80 dB), levando após duas horas de exposição,  a danos considerados irreversíveis às células cerebrais de ratos.

Os coordenadores do trabalho deram preferência ao uso destes animais, com idade equivalente entre 6 a 22 anos de seres humanos, e também porque eles têm um sistema nervoso semelhante à nossa espécie.

Duas horas de exposição foram suficientes para uma lesão definitiva das células cerebrais em desenvolvimento das cobaias.

As pesquisas continuam, mas servem como alerta de que o uso dos fones de ouvido deve ser moderado, e a música deve ser escutada em volume mais baixo e por menor espaço de tempo de exposição, com uma supervisão mais presente de pais e responsáveis.

Outro cuidado é evitar, na limpeza, o uso de cotonetes, aliás, sua venda poderia até ser restrita, porque pode ser causa de lesão timpânica. A cera é um protetor contra o desenvolvimento de fungos no conduto auditivo. A toalha para secar uma orelha molhada, deve se limitar só até onde se chega com o dedo quando é secado, evitando também sua introdução mais profunda.

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