Grande parte
das pessoas sabe que o excesso de barulho no trânsito como buzinas, apitos, carros
de som, britadeiras, turbinas de avião, cortadores de grama e shows de rock, por
exemplo, podem causar sérios problemas de audição.
A deficiência
pode ser irrecuperável segundo os otorrinos.
Como todo o
organismo, as células auditivas também sofrem a ação da idade, especialmente quando
outras doenças estão associadas como diabetes, hipertensão e aumento de
colesterol.
Mas não são
somente os mais velhos que estão sujeitos a estes problemas. Os jovens
frequentadores de baladas, usuários de fones de ouvido em alto volume, vídeo
games, são vítimas dos agentes responsáveis por danos ao aparelho auditivo.
Entretanto, o
mais preocupante é o resultado de pesquisas feitas em animais de laboratório com
sons mais altos que o considerado seguro (70 a 80 dB), levando após duas horas
de exposição, a danos considerados
irreversíveis às células cerebrais de ratos.
Os
coordenadores do trabalho deram preferência ao uso destes animais, com idade
equivalente entre 6 a 22 anos de seres humanos, e também porque eles têm um sistema
nervoso semelhante à nossa espécie.
Duas horas de
exposição foram suficientes para uma lesão definitiva das células cerebrais em
desenvolvimento das cobaias.
As pesquisas
continuam, mas servem como alerta de que o uso dos fones de ouvido deve ser
moderado, e a música deve ser escutada em volume mais baixo e por menor espaço de
tempo de exposição, com uma supervisão mais presente de pais e responsáveis.
Outro cuidado
é evitar, na limpeza, o uso de cotonetes, aliás, sua venda poderia até ser
restrita, porque pode ser causa de lesão timpânica. A cera é um protetor contra
o desenvolvimento de fungos no conduto auditivo. A toalha para secar uma orelha
molhada, deve se limitar só até onde se chega com o dedo quando é secado,
evitando também sua introdução mais profunda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário