A
mudança de hábitos alimentares em nosso país atingiu nas últimas décadas, alterações
significativas em todas as faixas etárias e classes sociais.
Para
os pediatras que se preocupavam tanto com a desnutrição infantil, o fantasma
passou a ser a obesidade. Isso não significa que a falta de ingestão calórico
proteica esteja resolvida no Brasil nas regiões mais carentes, mas atualmente
quase 40% de nossas crianças estão acima do peso e 15% são obesas.
A
cópia dos esquemas alimentares norte americano, associado à diminuição dos
exercícios físicos são com certeza a maior causa dos problemas de excesso de
peso, na infância, adolescência e idade adulta.
Já
foi moda irresponsável nos consultórios médicos para combater a obesidade, o
uso indiscriminado de medicamentos farmacêuticos ou de fórmulas manipuladas,
com tantos efeitos adversos conhecidos, sendo o emagrecimento um sinal de
prestígio para quem os prescrevesse.
Outro
modismo maluco é a dieta de uma única fruta durante várias semanas, como se o
organismo só tivesse aquela necessidade.
Os
jovens, frequentadores de academias de musculação, são as maiores vítimas de
seus “instrutores” no consumo de energéticos e anabolizantes para ganho de
massa muscular, com riscos de danosas consequências ao organismo.
Comer
como um rei no desjejum, um príncipe no almoço e um mendigo na janta, continua
sendo a melhor combinação.
Muita
água, pelo menos dois litros por dia, frutas, verduras, legumes e proteínas de
origem animal, como carne vermelha, branca e ovos devem fazer parte da
alimentação de uma maneira balanceada.
É
importante o cuidado com suplementos vitamínicos, que costumam ser indicação só
para atletas e prescritos por pessoas responsáveis.
Sair
do sedentarismo com caminhadas regulares pelo menos três vezes por semana, só traz
benefícios, mas a sobrecarga de um único jogo de futebol por fim de semana,
pode ser causa de infarto de miocárdio antes da ‘melhor idade’.
Enfim,
a avaliação do seu médico, acompanhado de um nutricionista é a maneira de
melhorar não só a forma física como também a qualidade de vida.
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