segunda-feira, 30 de julho de 2012

Obesidade, dietas e medicamento





      A mudança de hábitos alimentares em nosso país atingiu nas últimas décadas, alterações significativas em todas as faixas etárias e classes sociais.
                
        Para os pediatras que se preocupavam tanto com a desnutrição infantil, o fantasma passou a ser a obesidade. Isso não significa que a falta de ingestão calórico proteica esteja resolvida no Brasil nas regiões mais carentes, mas atualmente quase 40% de nossas crianças estão acima do peso e 15% são obesas.
               
      A cópia dos esquemas alimentares norte americano, associado à diminuição dos exercícios físicos são com certeza a maior causa dos problemas de excesso de peso, na infância, adolescência e idade adulta.
               
         Já foi moda irresponsável nos consultórios médicos para combater a obesidade, o uso indiscriminado de medicamentos farmacêuticos ou de fórmulas manipuladas, com tantos efeitos adversos conhecidos, sendo o emagrecimento um sinal de prestígio para quem os prescrevesse.
                
Outro modismo maluco é a dieta de uma única fruta durante várias semanas, como se o organismo só tivesse aquela necessidade.
               
       Os jovens, frequentadores de academias de musculação, são as maiores vítimas de seus “instrutores” no consumo de energéticos e anabolizantes para ganho de massa muscular, com riscos de danosas consequências ao organismo.
                
Comer como um rei no desjejum, um príncipe no almoço e um mendigo na janta, continua sendo a melhor combinação.
                
       Muita água, pelo menos dois litros por dia, frutas, verduras, legumes e proteínas de origem animal, como carne vermelha, branca e ovos devem fazer parte da alimentação de uma maneira balanceada.
                
        É importante o cuidado com suplementos vitamínicos, que costumam ser indicação só para atletas e prescritos por pessoas responsáveis.
                
        Sair do sedentarismo com caminhadas regulares pelo menos três vezes por semana, só traz benefícios, mas a sobrecarga de um único jogo de futebol por fim de semana, pode ser causa de infarto de miocárdio antes da ‘melhor idade’.
                
       Enfim, a avaliação do seu médico, acompanhado de um nutricionista é a maneira de melhorar não só a forma física como também a qualidade de vida.     

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