Liberdade, Igualdade, Fraternidade! Os lemas da Revolução Francesa ecoam até hoje em todas as sociedades. Nascidos iguais, em diferentes pontos do planeta, fisiologicamente semelhantes em seu arcabouço anatômico, os homens anseiam pelos mesmos direitos.
A participação social em todos os ambientes coincidem com os objetivos de liberdade. Historicamente, porém o ser humano sempre lutou pelo poder e domínio dos povos vizinhos ou distantes.
Os meios utilizados para os fins não foram diferentes desde os primórdios da humanidade. Aprimoraram-se as técnicas para os efeitos, mas o caráter de civilização apenas cobriu-se de leve verniz.
O domínio usou vários matizes para justificar seus atos, tais como a cor do sangue, da pele, a capacidade física, intelectual, desnível social e poder econômico. Moralmente, entretanto o dominador nunca mostrou justificativa convincente.
Na vida de todos os povos a marca da violência acompanhou a luta pela supremacia. Mudaram as datas, os séculos, até atingir os lemas que a Revolução Francesa em 1789 julgava ser os limites suportáveis.
Passaram-se mais de duzentos anos, todavia só a miséria social do homem é igual em todos os cantos. A desigualdade de classes reflete ausência de compaixão e fraternidade.
O mundo vive no momento um período de perdas de identidades sociais. Países poderosos veem a variação do poder mudando o destino da secular liderança econômica e social.
Regimes tidos como modelos de ascensão procuram desesperadamente adaptar-se à uma nova realidade. Haveria finalmente um abalo nas consciências coletivas em direção aos ideais franceses? Somente a evolução sequencial dos fatos com os quais nos deparamos hoje é que vão nos mostrar as diretrizes de uma igualdade mais igualitária.
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