Os
meses de outubro e novembro não são bons para os políticos. Não é numerologia,
são relatos da história. O assassinato de John F. Kennedy, 35° presidente dos Estados
Unidos, ocorrido em 22 de novembro de 1963, em Dallas, em plena Guerra Fria, deixou o mundo ocidental de
luto.
Mas na lista de políticos atingidos,
predominam tiranos e ditadores que queriam se perpetuar de todas as maneiras
possíveis e historicamente foram eliminados, com mais frequência, nos meses
relatados. Um deles foi Park Chung-Hee, na Coreia do
Sul, assassinado em 26 de outubro de 1979, após exercer poder ditatorial por
quase 18 anos.
Sem
pertencer ao quadro dos déspotas, mas também morto em novembro de 1995, Yitzhak Rabin,
primeiro-ministro de Israel, foi brutalmente alvejado por um atirador de elite. O odiado
Saddam Hussein foi enforcado em novembro de 2006 no Iraque e em outubro de 2011,
na Líbia, foi a vez do detestado ditador Kadafi.
No
Brasil, em menos de três décadas, 72 políticos foram mortos, em diferentes períodos
e locais, segundo a revista Carta Capital. Porém, um dos crimes mais chocantes,
foi a cruel e misteriosa morte do honesto prefeito Celso Daniel, de Santo André
(SP), em 2002, após denunciar esquema de corrupção política.
Porém,
se houvesse alguma eventual relação, que se preservem os bons políticos que
merecem crédito. E tudo indica, que entre os assassinados nestes meses sucessivos,
há mais odiados do que amados. Bueno, también yo no creo en brujas, pero que
las hay, las hay...